sexta-feira, 13 de novembro de 2015

EDITORIAL: A notícia do lado do povo. O reencontro com a verdade dos fatos

Ao entrar no seu lar e propor uma venturosa leitura, trazemos a boa nova da volta. É uma honra estar ao lado do Povo de Barroso. Somos o “Jornal Visão”, exemplo de imprensa livre que mostra não só um lado da notícia. Buscamos o debate sadio de uma Barroso nova, jovem, pujante, respeitando a história com modernidade e liberdade na era em que a informação é extremamente rápida e que pergunta: Por que o Jornal Visão está de volta?

Com Visão de atuação no presente e responsabilidade no futuro respondemos: Que bom que voltamos, devíamos ter voltado antes... Uma denúncia anônima que descortinou o escândalo das pipocas com algodões doces, mostrando uma Prefeitura de Barroso em um “mar de lama”, ou será, num “mar de colesterol”, deixando o povo abismado.

Não existe um só lugar na cidade que o assunto não seja o “escândalo da pipoca”. E todos perguntam em todos os lares: o que será que vem por aí? O que será que está escondido e tão bem blindado? Foi preciso uma denúncia anônima para a verdade aparecer? E estas perguntas movem a sociedade para o debate: Aonde chegamos? O que queremos de nossos governantes depois deste escândalo? Onde vamos parar com tanta pipoca estourando em nossas cabeças? Para onde vamos?

Debateremos sempre. Estamos vivos. Somos agentes sociais e políticos, pois, exercemos o direito ao voto, pagamos impostos e Barroso não tem vocação para “Velhinha de Taubaté”, por mais que tentem nos promover a tanto. A verdade, enfim, começa a ser desvendada. O monólogo chegou ao fim.

A Constituição Brasileira determina que o administrador público e seus agentes cumpram a Lei e que isto não seja um mero favor ao eleitor ou uma dádiva de pessoas ditas “honestas”. Quem propaga isto engana o povo. É o proselitismo da mídia. No que ao agente particular possa parecer uma dádiva, ao agente público é mera obrigação: respeitar as leis, ser impessoal, ser eficiente, dar publicidade a todos os seus atos e acima de tudo praticar a moralidade em todos os seus atos. A imoralidade que foi descoberta neste “mar de colesterol” nos conduz ao debate público. Haja glicose!

Na democracia, a imprensa não deve ser controlada pela prefeitura e esta não deve decidir sobre o conteúdo dos jornais nem sobre as atividades dos jornalistas que não podem estar na folha desta. Nas democracias, os jornais não podem ser mantidos com dinheiro público e estes não devem aderir a ideologias controladas por este. A imprensa manipulada não informa, somente deforma. Agindo assim, passa a existir opinião publicada e não opinião pública. Uma imprensa livre informa o público, responsabiliza os dirigentes. O governo municipal é responsável pelos seus atos. Tem que ser responsabilizado por seus desvios de conduta.

Os cidadãos esperam, portanto, ser informados sobre as decisões que são tomadas em seu nome. A imprensa facilita o direito de saber, agindo como supervisor do governo, ajudando os cidadãos a responsabilizar o governo e questionando as suas políticas. Um jornalismo, sério e bem formado, jamais se coloca a restrições prévias sobre aquilo que pode dizer ou escrever, seja restrições por ideologia, amizade, parentesco ou dinheiro público. Jamais deverá ser o arauto do poder e da manipulação financeira com dinheiro público, isto remete a “corrupção da comunicação”.

O público deve fazer escolhas e tomar decisões e é por este motivo que aqui estamos. Venha conosco participar deste momento democrático. Coloque sua cabeça pensante para questionar e debater o outro lado da notícia ou a notícia que ainda não chegou por retenção ideológica ou financeira.

Que bom que voltamos e que estamos ao seu lado e por este motivo, nossa responsabilidade com a verdade dos fatos é redobrada. Obrigado por sua companhia de sempre.

Ótima leitura!

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